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Tendências de empreendedorismo e educação em 2022

A evolução tecnológica dos últimos anos, com soluções e serviços disponíveis na palma da mão, já vinha colocando o mundo todo num processo de transformação digital intenso.

Com a pandemia de Covid-19, muitas soluções que eram ainda planejadas deixaram de ser apenas projeto e foram colocadas em prática, o que se refletiu profundamente nas tendências de empreendedorismo em 2022, incluindo os negócios de educação.

De acordo com o estudo “Consumo e Mercado no Pós-Pandemia – Guia de Tendências” do Sebrae, o impacto no mercado de trabalho foi gigantesco, assim como na educação e nos treinamentos que preparam as pessoas para essa nova conjuntura.

A forma como vemos o trabalho também mudou radicalmente: muitas empresas viram que é possível aproximar equipes e fazê-las funcionar mesmo estando em diferentes cidades e até países. Além disso, muitos trabalhadores demonstraram capacidade e vontade de manter o formato virtual ou híbrido, uma vez que a tecnologia disponível possibilita mais qualidade para o trabalho e para a vida.

Um estudo feito pela empresa global Accenture sobre o Futuro do Trabalho, envolvendo cerca de 9 mil pessoas de todo o mundo, revelou que a maioria delas (83%) deseja permanecer trabalhando remotamente ao menos três dias por semana quando for necessário retomar as atividades. A pesquisa também revela que 63% das empresas de rápido crescimento já adotam o modelo de “produtividade em qualquer lugar” para suas equipes de trabalho.

Nesse futuro, cada vez mais as pessoas terão que pensar não onde ou no que trabalhar, mas como elas devem se preparar para potencializar suas capacidades para serem saudáveis e produtivas para atuar em diversas frentes, não importando a área em que trabalhem.

Em linha com estes movimentos, elencamos alguns tipos de negócios que devem se desenvolver como tendências de empreendedorismo para 2022:

Educação cada vez mais tecnológica e focada em habilidades

Essas tendências também se refletem na área de educação, principalmente no uso mais intensivo de tecnologia e no desenvolvimento de habilidades que, de fato, preparem os alunos para este novo momento.  

 Por exemplo, em 2020, a Maple Bear ajustou seu modelo de educação em sala de aula, treinamento e suporte presenciais aos professores para um ambiente online recém-desenvolvido, conhecido como Maple Bear Digital Learning Community. Mais de 20 mil alunos já se beneficiaram dos estudos, atividades e suporte integral da plataforma. Apenas no Brasil, foram realizadas mais de 3,1 milhões de aulas, 14,1 milhões de interações entre alunos e professores e mais de 2,9 milhões de documentos criados. 

 Para reforçar o desenvolvimento de habilidades importantes para o século 21 – pensamento crítico, resolução de problemas, criatividade e equilíbrio emocional – a Maple Bear promoveu projetos criativos nas áreas de cidadania global e empreendedorismo. O Global Connections for Sustainability conectou professores e alunos de diferentes localidades para aprender juntos e construir conhecimento sobre sustentabilidade. Com os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU como guia, os alunos colaboraram para obter uma compreensão do clima, cultura e condições de vida em outros países. 

 Em outro projeto, alunos tiveram um workshop sobre empreendedorismo, ferramentas e habilidades úteis na criação de modelos de negócios disruptivos. Eles formaram grupos e criaram um plano de negócios inicial para uma startup real, dando origem a ideias criativas que poderão se concretizar. Mais recentemente, algumas escolas da rede adotaram cursos regulares de drones, montagem e pilotagem, e houve a formação de uma equipe de alunos na Maple Bear Goiânia que venceu torneios nacionais na área da robótica. 

 Ou seja, conhecimento, prática e tecnologia juntos na educação. 

Tecnologia integrada ajuda a preparar para o metaverso.

Toda essa integração da tecnologia gerando aprendizado, como nos projetos acima da Maple Bear, será fundamental para uma grande plataforma que começa a ganhar corpo em todo o mundo: o Metaverso.  

 Embora a sua concepção não seja nova por ter apresentação e recursos visuais já conhecidos pelo público (jogos e cinema 3D, avatares controláveis em um mundo virtual e realidade aumentada, entre outras características), o Metaverso será um grande impulsionador da interação que pode revolucionar o ensino superior num primeiro momento e, em seguida, levar toda essa mudança para os demais ciclos de ensino. 

 “O Metaverso deve trazer uma grande modificação na forma como os produtos e serviços são desenvolvidos e entregues aos clientes”, afirmou Marcio Sanches, coordenador da Universidade Corporativa do Semesp e professor na FGV-SP em entrevista à revista Ensino Superior.   

 Com o potencial crescimento das atividades e novos negócios que serão desenvolvidos no Metaverso com a chegada de novas tecnologias, principalmente o 5G, o ambiente virtual e comercial precisará de profissionais preparados para atuar e viabilizá-las.  

 Mais uma vez, caberá às escolas desenvolver e preparar esses novos profissionais e cidadãos para este novo mundo, o que, certamente, gera oportunidades de negócios lucrativos e de longo prazo.

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